Coisa de mulher é liberdade.
15:24:00
Em comemoração ao dia da mulher, chamei minha amiga Kezia e fizemos esse ensaio nu, pra quebrar os padrões que a mídia coloca como deve ser uma mulher perfeita. Não vou falar muita coisa não, abaixo vai ter um texto muito amor de Alice, uma feminista estudante de jornalismo, que oh, escreveu especialmente pro blog. Enfim, ta maravilhoso! <3
É uma linha tênue entre o que é elogio e o que é
estereótipo. Todo oito de março temos as chuvas de mensagens dizendo como as
mulheres são importantes, especiais, e a maravilha na terra, porém até onde essas
‘declarações’ são verdadeiras?
Ainda ontem recebi em um desses grupos de Whatsapp uma
mensagem agradecendo a todas as mulheres que são donas de casa, cuidam dos
filhos e trabalham fora, “mulheres que dão suas vidas pelo bem estar de sua
família”. Que a mulher, principalmente [mas não só] no âmbito familiar, assume
inúmeras vezes o papel que deveria ser dividido com o homem a gente já tá
cansada de saber, mas desde quando isso passou a ser uma obrigação? Ou melhor,
quando essa obrigação em assumir papeis que deveriam ser compartilhados passou
a ser vista como característica inerente à mulher?
É muito recorrente esse padrão em mensagens e campanhas
publicitárias próximas ao dia internacional da mulher. As mulheres são
representadas nesse modelo de mãe e dona de casa e na tentativa de não deixar a
coisa tão século XIX acrescenta-se ai a mulher que além de tudo consegue
alcançar o mercado de trabalho.
O dia Internacional da Mulher não é mais um dia de reforçar
padrões. Até porque o “ser mulher” é uma construção social. O que Simone de Beauvoir
quis dizer com “Não se nasce mulher, torna-se mulher” é que a sociedade nos
ensina como agir para nos enquadrar na sua forma, por isso o que é diferente
causa estranhamento.
Vai ter mulher de cabelo curto e de cabelo cumprido, liso,
cacheado, azul, preto. Vai ter salto, vai ter bota e vai ter chinelo de dedo.
Vai ter saia longa, shortinho curto e barriga de fora. Vai ter mulher casada,
vai ter mulher solteira, vai ter lésbica, vai ter bi e hétero. Vai ter mulher
nos esportes, vai ter mulher nos hospitais e nas universidades, vai ter mulher
branca, negra, indígena, cis e trans. Vai ter mulher ocupando todos os espaços
que sempre lhes foram negados. Dentre tantas diferenças a opressão que nos é
comum vai ser nosso elo. Se unam, se protejam e se amem. Somos muitas e vamos
juntas.
5 comentários
Parabéns pelo seu trabalho, estou conhecendo agora é simplesmente apaixonada pelo que faz. Nem consigo explicar o sentimento que sinto ao ver suas fotos, é como se eu estivesse vivendo aquele momento.
ResponderExcluirNossa senhora, obrigado pelo carinho e por essas palavras!! <3
ExcluirEsse post! Esse ensaio♥ Suas fotos! Quero que você me fotografe um dia!
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ResponderExcluirfoça transfer
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